Balança comercial tem superávit de US$ 375 mi na 1a. semana de outubro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 375 milhões e corrente de comércio de US$ 6,339 bilhões, na primeira semana de outubro de 2019, com quatro dias úteis. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (07) pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia (Secint/ME), os resultados refletem exportações no valor de US$ 3,357 bilhões e importações de US$ 2,982 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 170,563 bilhões e as importações, US$ 136,570 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,993 bilhões e corrente de comércio de US$ 307,133 bilhões.

Exportações
Nas exportações, comparadas as médias diárias até a primeira semana de outubro deste ano (US$ 839,3 milhões) com a de outubro de 2018 (US$ 995,3 milhões), houve queda de 15,7%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-26,6%, de US$ 344,8 milhões para US$ 253,2 milhões), por conta de óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, máquinas e aparelhos para terraplanagem, automóveis de passageiros, etanol e tratores; e de básicos (-11,9%, de US$ 514,5 milhões para US$ 453,5 milhões), por conta de petróleo em bruto, soja em grãos, minérios de ferro, minérios de cobre, minérios de manganês, arroz em grãos.

Por outro lado, cresceu a venda de produtos semimanufaturados ( 1,7%, de US$ 130,3 milhões para US$ 132,6 milhões), em razão de ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas, ferro fundido, catodos de cobre, zinco em bruto.

Relativamente a setembro de 2019, houve queda de 5,9%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-26,3%, de US$ 343,3 milhões para US$ 253,2 milhões), enquanto cresceram as vendas de produtos semimanufaturados ( 33,7%, de US$ 99,2 milhões para US$ 132,6 milhões) e básicos ( 0,8%, de US$ 449,8 milhões para US$ 453,5 milhões).

Importações
Nas importações, a média diária até a primeira semana de outubro de 2019, de US$ 745,5 milhões, ficou 1,8% acima da média de outubro de 2018 (US$ 732,1 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças ( 61,6%), equipamentos mecânicos ( 26,8%), siderúrgicos ( 25,7%), equipamentos eletroeletrônicos ( 19,3%) e veículos automóveis e partes ( 2,3%).

Ante setembro de 2019, registrou-se queda de 5,1%, pela diminuição nas compras de cobre e suas obras (-62,9%), cereais e produtos da indústria da moagem (-35,8%), farmacêuticos (-31,6%), combustíveis e lubrificantes (-18,5%), adubos e fertilizantes (-12,2%).

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