Crise desnecessária entre Bolsonaro e partido pode prejudicar economia

Após o jornal Folha de São Paulo revelar um esquema de candidaturas laranjas no Partido Social Liberal (PSL), o presidente Jair Bolsonaro ameaçou deixar a legenda. Desde então, aliados de Bolsonaro dentro do partido vêm sofrendo com represálias por parte do presidente do PSL, Luciano Bivar.

Além de manter o deputado federal delegado Waldir de Goiás na liderança do PSL na Câmara, Bivar destituiu o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, filhos do presidente da República, dos comandos do partido em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Em meio à situação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, declarou que a crise no PSL não deve afetar o andamento dos projetos da Casa.

O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud afirma que os investidores não estão saindo com toda força porque parte dos investimentos que entraram no Brasil estavam sem proteção e não compensaria tirar o dinheiro com o dólar acima de R$ 4. “Mas no longo prazo essa discussão desnecessária pode causar problemas sérios para a economia do país”, afirma.

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