O nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 0,4% em setembro em relação a agosto, com a contratação de mais 13,7 mil trabalhadores com carteira assinada no país. No estado de São Paulo, entretanto, o número de contratações na construção recuou 0,14% no mês passado, com o fechamento de 1,2 mil vagas.
Os dados fazem parte da pesquisa mensal feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira (25).
“Embora a desaceleração no ritmo de crescimento persista, o número de novos postos de trabalho formais criados pela construção brasileira até setembro, de cerca de 248 mil, ainda é expressivo. Já no estado de São Paulo, com a queda em setembro, voltamos ao patamar de criação de novos empregos existente até julho, de 45 mil empregos com carteira assinada”, disse, em nota, Sergio Watanabe, presidente do sindicato.
No comparativo com igual mês do ano anterior, a tendência de desaceleração do crescimento se manteve no país. Em setembro de 2011 foram contratados mais 31,5 mil trabalhadores (+1,02%), enquanto em setembro de 2012 foram contratados 13,7 mil (+0,4%).
No acumulado de 2012 até setembro, o número de contratações no setor aumentou 7,81% – o que equivale à contratação de 247,9 mil profissionais – desempenho também inferior ao registrado em igual período do ano anterior. Entre janeiro e setembro de 2011, o setor havia contratado mais 298,5 mil trabalhadores (+10,55%).
Com as novas contratações, a construção brasileira empregava até o final de setembro 3,422 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Destes, cerca de 1,723 milhão estava no Sudeste; 727,6 mil no Nordeste; 478,5 mil no Sul; 275,8 mil no Centro-Oeste e 216,2 mil no Norte.