Indústria química nacional pode ocupar 5ª posição global até 2020, diz Abiquim

Em 2010, a indústria química nacional formulou um plano de desenvolvimento junto ao Governo Federal, com o objetivo de fortalecer o setor e sanar as problemáticas que têm recuado a relevância desta globalmente, segundo afirmou hoje Henri Slezynger, presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

Slezyger apontou como o principal agravante desta indústria o déficit comercial explosivo que vem sendo registrado, tendo neste ano a projeção de atingir US$ 25,9 bilhões. "Ou voltamos a crescer ou perderemos a oportunidade de melhor nos posicionarmos globalmente", afirmou o presidente, considerando a atual posição brasileira no sétimo lugar, com pretensão de chegar a quinto até 2020.

Dentre as necessidades básicas assinaladas no plano está viabilizar a competitividade de matérias-primas, desenvolver a infraestrutura e logísticas para o setor, investir em inovação e tecnologia, disponibilizar crédito, e reduzir os tributos aplicados.

Destas questões, a competitividade de matérias-primas é o ponto de maior preocupação da Abiquim, afirmou o presidente, citando a diferença de valores do gás nacional e americano no comparativo. No Brasil, o gás possui o valor de US$ 11,9 /MMBTU, enquanto nos Estados Unidos é bem inferior, a US$ 36/MMBTU.

Já na questão energética também há diferença considerável, sendo no Brasil o valor de US$ 146/MWh e, nos Estados Unidos US$ 69/MWh.

Slezyger informou que as questões estão sendo estudadas pelo setor industrial químico e que, para 2012, são esperadas soluções que viabilizem o desenvolvimento do setor.

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